26 de dezembro de 2011

Podem julgar, criticar e ofender […] Eu aprendi que com a sociedade atual as coisas mudam, e quem não segue esse caminho é considerado fora do padrão. Mas quem se importa? afinal, as melhores coisas não são feitas à certa distância da normalidade?
01. Funk não é música. Podem dizer o que for, reclamar que é preconceito ou discriminação. Para a maioria das pessoas, a música é uma combinação de sons e vozes agradáveis que lhe passam alguma mensagem ou o fazem refletir sobre algum assunto. Já no funk, o que encontramos é uma mistura frenética de barulhos insuportáveis, vozes fanhas e gemidos. A única mensagem que o funk nos passa é a de que devemos fazer sexo com qualquer pessoa e em qualquer lugar, sem nos preocuparmos com doenças ou filhos.
02. O funk é machista. ”Ela dá pra nóis, que nóis é patrão”; “Passa o pau na cara dela”, entre outras pérolas podem ser facilmente ouvidas em qualquer lugar. Qualquer mulher que se valorize o mínimo consideraria essas duas frases simplesmente ridículas. Mas muitas não só aceitam esse tipo de comportamento, como também o consideram normal. O funk trata as mulheres como um produto que se compra numa prateleira de supermercado, se usa e depois se joga fora. Mulheres que se valorizam deveriam sentir vergonha em dançar uma música desse tipo.
03. Os funkeiros não se enxergam. Com certeza você já pegou ônibus, trem ou metrô com algum funkeiro que ainda não descobriu a existência dos fones de ouvido. Eles acham que todos nós somos obrigados a passar vários minutos ouvindo lixo musical no último volume do auto-falante do celular, e se alguém reclamar, ainda acham que estão certos. E como se não bastasse o auto-falante do celular, agora estão usando mini-caixinhas de som para espalhar a sua “cultura” para os quatro cantos do mundo.
04. As letras são ridículas. A maioria com teor sexual, e frases sobre como os funkeiros vivem num suposto luxo - que bebem vodka, quando na verdade só encontram Dolly na geladeira, entre outros absurdos clássicos. As letras são curtas e repetitivas, e ficam na cabeça, por mais que não queiramos.
05. Funk é sinônimo de baixaria. Já viu um baile funk? Já viu as coisas que acontecem lá dentro? Várias garotas que entram nesses bailes saem de lá grávidas, e em quase todos os casos, não sabem sequer quem é o pai. Ou pior, saem de lá com doenças, ou viciadas em drogas. O funk é uma baixaria, e querendo ou não, as pessoas olham para os funkeiros de uma maneira diferente. Ninguém gosta de ficar perto de um funkeiro, e muito menos conversar com um.
Eu vou te confessar uma coisa, mas eu quero que tu guarde segredo: Eu não sei mais ser feliz sem você. Tá sendo horrível tentar ficar bem, insuportável tentar seguir em frente, e completamente fora de controle essa saudade que desde então vem me engolindo. Eu não faço ideia de como está sendo para você, mas espero que essa nossa distância te destrua da mesma forma como está me acabando. Eu te quero bem, mas confesso que saber que não sou a única a sofrer por conta de nosso relacionamento frustrado, deixaria-me aliviada de certa forma. Eu sei, eu tenho fingido ter te esquecido esse tempo todo, mas todos os caras marrentos com o qual venho saído não chegam nem sequer ao teu dedo mindinho. E é justamente nessas minhas tentativas frustradas de seguir em frente, que eu caio em cheio em cima da realidade; tão sem graça e dolorida: É impossível te deixar de lado para dar espaço para outro alguém. E cada maldito amanhecer em que eu tenho que enfrentar a tua ausência, me enfraquece. Me derruba. Me entristece. Porque definitivamente, não é tão fácil quanto eu faço parecer. Não é suportável, como eu gosto de frisar. Eu morri um pouco, e outro tanto está em pé pelo simples fato de ainda ter esperança em nós dois. Eu não aguento mais amor… Não aguento.
Porque a força de dentro é maior. Maior que todos os ventos contrários.  (Caio Fernando Abreu)