25 de fevereiro de 2012

São tantas confusões […] Talvez confusões nas quais não importem o quanto escreva, o quanto fale, o quanto reclame, o quanto chore, grite –baixinho é claro, talvez aquele grito por dentro, pra ninguém escutar- O quanto fique em silêncio, não importa, de qualquer modo nunca será expressado de nenhuma forma. Talvez pelo simples fato de ninguém entender, talvez por medo do que pensem a respeito ou por falarem –para de drama- As pessoas nunca entendem, não importa o quanto tentem, elas nunca entendem. Você tenta não demonstrar que aquelas confusões te afetam, mas no fundo aquilo está te matando pouco a pouco, a cada dia mais. Você chora, escondido é claro, chora baixinho, grita por dentro, reclama pra si mesma, dialoga consigo mesma. Mesmo sabendo, mesmo no fundo sabendo que aquilo não vai passar. Talvez passe enquanto dialoga ou esqueça por alguns minutos. Mas depois tudo volta, toda aquela confusão volta, porque foi tão passageiro, foi tão rápido e você nunca pensou que guardar tanto as coisas pra si mesma doeria a esse ponto, de parecer que irá explodir a qualquer segundo. Mas a vida é assim, as pessoas são assim, talvez elas mesmas tenham nos tornado desse modo, por não falarmos quando algo está te corroendo, preferir guardar pra nós mesmos, deixar aquilo te corroendo é melhor do que desabafar com pessoas, que no fundo, mesmo elas falando que se importam, no fundo você sabe que não se importam e que mais uma vez é melhor guardar pra si mesma.

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