29 de setembro de 2011

Eu te juro, tentei mudar. Tentei crescer, me tornar uma mulher que você se orgulharia apenas de ouvir o meu nome. Mas, meu bem, a insegurança de garotinha me acompanhou por todos os lugares que ousei passar. Ela ocupou o teu lugar, amor.
Ontem eu te vi na rua. Não vou negar ou omitir. Doeu sim; machucou. Talvez seja pelo fato de que tua mão estava entrelaçada com as de uma morena elegante. Veja bem, eu respirei fundo e fiz como toda mulher centrada e forte faria: Segui em frente. Fingi que nada vi, que nada senti. Não era essa a tua principal reclamação? Eu era idiota demais, infantil demais, impulsiva demais. Sentia ciúme de tua sombra, resmungava de tuas amizades, não gostava de teus atos.
Eu sei que errei querido. Estou assumindo meus erros – coisa que nunca fiz antes. Mudei um pouquinho, talvez. Mas agora quero tua sinceridade, essa que faltou quando estivemos juntos. Eu faço falta, né? Eu vi, meu anjo, pude notar que os olhos dela não brilham e que o sorriso que ela estampou no rosto agradável não era sincero e espontâneo.  Minha cantoria desafinada ao telefone te fazia feliz, eu sei que sim. Nossas brigas às duas da madrugada agora te fazem chorar. O meu humor equivocado que te irritava agora faz falta. Eu sei, amor. Eu te conheço, esqueceu?
Agora é a sua vez. Eu mudei por você; cresça por mim também. Me ligue, vai. To sentindo sua falta. Deixei de lado meus medos de menina e dei lugar às loucuras de mulher. Te espero para cometer meus erros que sempre te deliraram. Volta para os meus braços. Sei que jamais qualquer garota engomada poderá te fazer feliz do jeito que tu sonhas; do jeito que eu te fiz. Não importa o quanto você negue, teu coração sempre estará gritando o meu nome – e você sabe disso.

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