Porque eu tenho medo de ser verdade o que os seus olhos
me contam: de que eu estou destinado a lhe amar perdidamente. Eu tenho
medo de um dia me enroscar nos seus braços e não conseguir achar o
caminho de volta, de nem sequer querer encontrá-lo. Eu tenho medo de que
essa represa que eu sustento com dificuldade um dia se rompa e inunde o
seu mundo, e você nem fuja e, em vez disso, fique para limpar a
bagunça, fique para entender as minhas agonias, fique para sempre, para
mim.
Sinto medo disso também, de me jogar e não conseguir me levantar. Belo texto.
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