Palavras rudes e vãs, soem-me poesia. Amaciem meus
ouvidos como um experiente maestro aprecia o bom trabalho de sua
orquestra. Peço-lhes encarecidamente que, enquanto há tempo, isolem-me
do mundo leviano que me envolve. Quero calar-me, isolar-me, dormir,
ouvir boa música, viver um dia após o outro sem perspectiva de amanhã.
Estar ciente de todos os acontecimentos ao me redor pesa-me tanto. A
ignorância é uma virtude que não deve ser subestimada sob nenhuma
circunstância. Junte-se a mim, tente você também: Cale-se, compreenda,
escute, permita-se. Viva.
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